sábado, 30 de janeiro de 2010


A escuridão já virou meu refujo. Hoje até mesmo os raios de luz não conseguem atravessar o plano e me iluminar.
A palidez é apenas um sintoma da falta de calor, e mesmo que nesse meu infinito particular só aja frio, e um vazio preenchido, a luz não precisa de nada e muito menos de mim para sua existência. Ela se desfrata diante dos meus olhos através de várias cores.
Enquanto aqui, só há a ausência delas.
O máximo que tenho é uma penumbra, e hoje pra mim a melhor coisa é optar pelo meu esconderijo, o meu lugar e me contentar em apenas acompanhar o refratar da luz do dia, que irar iluminar uma avenida o somente a janela vizinha.